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segunda-feira, 17 de novembro de 2025

LUTO PELA PERDA DE IRMÃOS: NAVEGANDO PELAS COMPLEXIDADES DO LUTO

Quando um filho morre os pais mergulham em um luto devastador. O irmão que sobrevive muitas vezes sente que agora deve esconder os sofrimentos para cuidar emocionalmente dos pais como se a dor deles fosse mais forte, ele se sente o responsável pela continuidade da família e que deve cuidar emocionalmente dos pais.

Esse sentimento de responsabilidade embora nasça do amor e da empatia pode ser emocionalmente exaustivo. O sobrevivente se vê dividido entre o próprio luto e a necessidade de proteger os pais das dores da perda. Alguns passam a se vigiar constantemente temendo entristecê-los e muitas vezes se anulam em nome da estabilidade familiar.

Mas o luto pela morte de um irmão ou irmã é uma das perdas mais difícil de elaborar por terem compartilhado as mesmas experiencias na infância, por ter construído histórias juntas e de cumplicidade. Quando esse laço é rompido pela morte o sobrevivente experimenta uma dor dupla, a ausência de quem partiu e a nova realidade emocional que se instala na família. 

Quando um irmão ou irmã morre, é comum que os irmãos sobreviventes experimentem muitas emoções, incluindo tristeza, raiva, culpa descrença e um profundo sentimento de perda. 

Quando o irmão sobrevivente procura ser forte ele pode bloquear o processo de elaboração da perda. 

Os pais precisam encontrar seus caminhos no luto, assim como o irmão sobrevivente precisa se permitir viver o seu. O apoio mútuo é importante, mas deve haver espaço para que todos chorem, recordem e falem sem culpa ou cobrança de quem sofre mais. 

A psicoterapia pode ser um recurso valioso nesse processo. Ela ajuda a reorganizar emoções, compreender os sentimentos como culpa, raiva, impotência e medo e a restabelecer o equilíbrio familiar de forma saudável. 

Viver o luto é também um ato de amor. O irmão que parte deixa lembranças, ensinamentos e presença simbólica. O que fica precisa aos poucos aprender a continuar não como substituto, mas como alguém que segue carregando a história e o afeto que jamais se apagam. Presencial e online.

Cidinha Pascoaloto - Psicóloga, CRP 06/158174

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