Cansaram de esperar
Os professores da rede estadual paulista decidiram entrar em greve, a partir de 25 de abril. O consenso pela paralisação ocorreu sexta-feira (21). A categoria pede reajuste salarial, novas contratações e, logicamente, melhores condições de trabalho. Até a eclosão do movimento, os mestres planejam carreatas, aulas abertas, coletas de assinaturas e campanhas nas redes sociais.
O que reivindicam
De saída, a categoria solicita o reajuste imediato de 6.27% no salário-base, seguindo o Piso Salarial Profissional Nacional. Também querem contratação de mais professores efetivos para reduzir a precarização dos contratos temporários, reforma da carreira profissional e melhor infraestrutura nas escolas, incluindo climatização das salas de aulas.
Me engana, eu gosto...
Em nota, a secretaria da Educação
informou que mantém diálogo com a categoria e destacou avanços recentes.
Segundo a pasta, foram contratados 15 mil novos professores aprovados em
concurso público. Argumenta, ainda, que tem investido na valorização dos
docentes e na melhoria da estrutura dos prédios. Porém, não confirmou a
possibilidade de conceder o reajuste solicitado pelos professores.
Caos nacional
Evidenciando que o problema não se restringe ao estado de São Paulo, o Congresso Nacional cortou 84% da verba para a Cultura. Enquanto isso, os ilustres congressistas não economizaram nas emendas que favorecem seus apaniguados, nos estados.
Para fechar
“Professores da rede estadual paulista
aprovam greve em abril, por contratações e aumento de piso. Os professores
estão adoecendo, abandonados, ameaçados... Um absurdo o que acontece nas
escolas estaduais de São Paulo”. (Desabafo de Márcia Margareti da Silva, de
Jaguariúna, em carta enviada à seção “Painel do Leitor” do jornal Folha de S.
Paulo).
Professor Valdir Andrêo
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