Desde o início da pandemia os bancos de sangue enfrentam quedas nos números de doações, em virtude do surgimento da Covid-19. Neste momento, em que alguns profissionais e idosos começaram a ser vacinados, o Ministério da Saúde tem incentivado para que os brasileiros continuem a doar, para que essas quedas não sejam ainda maiores, e façam isso antes de serem imunizados, já que após a vacinação as pessoas precisam ficar temporariamente, por um breve período, impedidas de doar sangue. Segundo o Ministério da Saúde, esse tempo de inaptidão existe porque o micro-organismo da imunização, ainda que na forma atenuada, circula por um período determinado no sangue do doador.
“Em caso de pacientes imunossuprimidos, há um risco
de o receptor desenvolver a doença para a qual o doador foi vacinado”. Por
isso, para o imunizante Coronavac, produzido pelo Instituto Butantan em
parceria com o laboratório chinês Sinovac, o período de inaptidão temporária,
ou seja, em que a pessoa não poderá doar sangue, é de 48 horas após cada dose,
enquanto que o tempo de inaptidão para as pessoas que receberam o imunizante da
AstraZeneca/Oxford, produzido no Brasil pela Fiocruz, é de sete dias após cada
dose, segundo o Ministério da Saúde.
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