Autora: Vanessa Queirós
Alves é professora e tutora do curso de Pedagogia do Centro Universitário
Internacional Uninter
terça-feira, 5 de março de 2019
TECNOLOGIA DIGITAL NAS ESCOLAS: ALIADA OU VILÂ?
Na área educacional nos
deparamos a cada dia com estudos e formações a respeito da tecnologia e de como
ela influencia no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. Por
vezes, principalmente a tecnologia digital é vista como “inimiga” no desenvolvimento
da aula e na capacidade de concentração e atenção dos alunos. Por outro lado,
são crescentes os estudos que demonstram que a tecnologia pode ser aliada da
escola e que as instituições não podem ficar à margem do desenvolvimento
tecnológico e das novas formas de comunicação e informação. A expansão que o
uso de tecnologia digital, principalmente dos smartphones, tem no contexto
mundial é inegável. E isso atinge todas as gerações, de crianças a idosos, é
raro não vermos as pessoas utilizando esses recursos diariamente. Porém, a
maioria das escolas continua presa a processos tradicionais de ensino, como o
excesso de exposição oral, o uso do livro didático com cópias de conteúdos no
caderno e a supressão de qualquer uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula.
Um dos principais argumentos utilizados pelos docentes é que os estudantes não
sabem utilizar adequadamente esses aparelhos, os utilizando somente para
diversão e para acesso às diversas redes sociais. Porém, se nossas crianças e
adolescentes não são orientados ao uso correto das tecnologias, tornando-as
propulsoras no processo de aprendizagem e como recursos que podem ajudá-las em
diversas atividades diárias, elas continuarão as utilizando de maneira errada e
se tornarão escravas desses aparelhos, em uma relação passiva. Dessa forma, no trabalho
com as tecnologias digitais, a fim de que essas ferramentas possam ser aliadas
no processo de ensino-aprendizagem, o professor precisa ser criativo e ousado
ao planejar, orientar os alunos a filtrarem as informações que recebem
diariamente, analisá-las, questioná-las para se chegar a um pensamento próprio
e entender que o conhecimento só se constrói com pesquisa e produção. Os
estudantes precisam ser instigados a dar novo sentido aos conteúdos que
aprendem, a estabelecer uma relação com eles, de maneira interativa, sabendo
utilizar a tecnologia digital como elemento facilitador na construção do
próprio conhecimento.
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