terça-feira, 17 de julho de 2018

MAIS APREENSÕES DE OBJETOS ILÍCITOS EM PENITENCIÁRIAS

Estabelecimentos prisionais subordinados à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado (Croeste) registraram tentativas frustradas de inserção de objetos ilícitos nos presídios e que foram barrados durante os procedimentos de revista. Vale lembrar que os visitantes flagrados são suspensos do rol de visitas e levados à Delegacia de Polícia Civil mais próxima, sem prejuízo de responderem na esfera criminal. Também é instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os materiais podendo, ainda, ser instaurados Procedimentos de Apuração Preliminar para apurar supostas responsabilidades funcionais.
Na Penitenciária de Tupi Paulista, ao realizarem vistoria em encomenda, encaminhada via Sedex pelo pai de um sentenciado, os responsáveis pelo setor de inclusão descobriram um ilícito. Entre a palmilha e o solado do tênis havia dois invólucros camuflados contendo erva esverdeada aparentando maconha.  Ao ser questionado, o preso confessou que sabia do entorpecente e responderá a Processo Disciplinar Apuratório. A substância foi encaminhada à delegacia para as providências cabíveis.
Ao passar pela revista no aparelho Body Scanner, em Pacaembu, a companheira de um sentenciado foi surpreendida com um invólucro inserido na genitália contendo um celular envolto em fita isolante, papel carbono e grafite. A Polícia Militar foi acionada e a visitante liberada após a formalização do Boletim de Ocorrência. Também foi instaurado Procedimento Disciplinar a fim de apurar eventual cumplicidade por parte do sentenciado que seria visitado, o qual se encontra isolado preventivamente em Pavilhão Disciplinar, bem como, autuado expediente avulso visando à suspensão da mulher do rol de visitas.

Ao perceber que havia um volume estranho nas calças de uma visitante, funcionários do presídio de Irapuru solicitaram que a mulher trocasse a vestimenta para que pudessem examinar a peça de roupa. Na presença da mulher, foi achada em uma das barras uma porção de substância esverdeada aparentando maconha e, na outra, uma porção de substância branca aparentando cocaína. No mesmo dia, outra visitante foi flagrada pelo scanner corporal, mas negou que portasse qualquer objeto proibido, causando tumulto na portaria da unidade. Sendo assim, a Polícia Militar foi acionada e a encaminhou à Santa Casa de Junqueirópolis, onde foi reafirmada pelas imagens de Raio-X a presença de um objeto estranho no corpo da mesma, que continuava a negar o fato. Acompanhada por seu advogado, e se recusando a realizar novos exames para definir com exatidão do que se tratava, a visitante ficou em observação até o dia seguinte, quando expeliu 48 invólucros de substância entorpecente, sendo 34 aparentando cocaína e 14 com aparência de maconha. Neste momento, foi lavrado auto de prisão em flagrante pela autoridade policial e a visitante conduzida à cadeia pública de Dracena, onde permanece detida.  
Ao tentar entrar na unidade prisional de Junqueirópolis para visitar o companheiro que cumpre pena no local, uma mulher entregou os documentos pessoais aos servidores para identificação, como de praxe. Neste momento, os funcionários perceberam que havia algo diferente em meio aos documentos e, após análise mais minuciosa, encontraram uma placa para celular e um chip. Por este motivo, a mulher foi suspensa do rol de visitas e o sentenciado removido para o Pavilhão Disciplinar onde aguardará a apuração dos fatos. 





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