Começou a Semana Santa com a celebração do
Domingo de Ramos. Sobre esta celebração o frei
Maurício José Silva dos Anjos escreveu: “No Domingo de Ramos todas as
comunidades cristãs católicas iniciam as grandes celebrações da Semana Santa. É
muito importante resgatar o verdadeiro sentido da entrada de Jesus em
Jerusalém, para que celebremos a festa com mais profundidade. O Evangelista
Mateus (21,5) nos dá uma dica, quando cita o profeta Zacarias. Pois Jesus,
estava fazendo uma releitura de Zacarias (9, 9-10). O profeta vivia numa
situação de grande opressão e pobreza, e procura animar o seu povo a manter
viva a chama de resistência através da esperança na chegada de um Messias, que
teria três grandes características: seria rei (9, 9-10), bom pastor (11,4-17) e
“transpassado”(12, 9-14). Portanto, quando Jesus, com os seus discípulos, fez a
sua entrada em Jerusalém, era uma maneira forte de proclamar a chegada do
Messias, do Rei esperado pelos pobres de Javé.
Celebrar a memória deste evento no Domingo de Ramos deve nos levar a um compromisso maior com a construção de um mundo de paz verdadeira, fruto de justiça, partilha e solidariedade. Quando falamos da entrada triunfal, lembremo-nos que é o triunfo da fraqueza de Deus, da Cruz, do projeto do Reino, pois como disse Paulo, “a loucura de Deus é mais sábia do que os homens e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (I Cor 1,25).
Cuidemos de não transformar a celebração litúrgica num folclore, glorificando o poder e a dominação, pois, conforme o hino, “Queriam um grande Rei que fosse forte, dominador e por isso não creram nele e mataram o Salvador”. Evitemos criar uma caricatura de Jesus como Rei poderoso, conforme os padrões da nossa sociedade, e recuperemos a finalidade da ação profética de Jesus reacender a esperança dos excluídos, marginalizados, pobres e oprimidos, assumindo cada vez mais ações concretas na busca da construção do Reino de Deus”. A programação segue durante toda a Semana Santa.
Celebrar a memória deste evento no Domingo de Ramos deve nos levar a um compromisso maior com a construção de um mundo de paz verdadeira, fruto de justiça, partilha e solidariedade. Quando falamos da entrada triunfal, lembremo-nos que é o triunfo da fraqueza de Deus, da Cruz, do projeto do Reino, pois como disse Paulo, “a loucura de Deus é mais sábia do que os homens e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (I Cor 1,25).
Cuidemos de não transformar a celebração litúrgica num folclore, glorificando o poder e a dominação, pois, conforme o hino, “Queriam um grande Rei que fosse forte, dominador e por isso não creram nele e mataram o Salvador”. Evitemos criar uma caricatura de Jesus como Rei poderoso, conforme os padrões da nossa sociedade, e recuperemos a finalidade da ação profética de Jesus reacender a esperança dos excluídos, marginalizados, pobres e oprimidos, assumindo cada vez mais ações concretas na busca da construção do Reino de Deus”. A programação segue durante toda a Semana Santa.
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