Chorar é uma
expressão universal da vida humana, muitas vezes associada a momentos de
felicidade, tristeza, dor ou frustração. O choro é uma resposta emocional
embora seja visto como um sinal de fraqueza, ele desempenha um papel
fundamental não só no equilíbrio emocional. O choro também alivia sofrimentos
no processamento de traumas, no bem-estar físico e psicológico.
Do ponto de vista da psicologia o choro pode ser compreendido como uma resposta a um conflito interno não resolvido, e pode atuar como um mecanismo de defesa, ajudando o indivíduo a aliviar dores interna e promovendo o alívio emocional. Chorar regula as emoções.
O choro na infância faz parte das fases iniciais do desenvolvimento. Os bebês choram e se frustram por não poderem expressar suas necessidades de atenção, nutrição ou conforto com os cuidadores.
Do ponto de vista neurobiológico, o choro envolve a ativação de várias regiões do cérebro, especialmente as áreas responsáveis pelas emoções e pela regulação do estresse. O choro está relacionado à liberação de hormônios, como o cortisol e hormônio do estresse.
Ele também pode ser uma expressão de felicidade. Quando experimentamos uma alegria intensa ou gratidão, o cérebro reage da mesma forma que na tristeza, ativando as mesmas áreas emocionais. Quando a pessoa está feliz o corpo também libera ocitocina, facilitando o fortalecimento dos laços afetivos em uma celebração ou em uma conexão profunda com outra pessoa.
No choro acontece a contração dos músculos faciais especialmente ao redor dos olhos e da boca, por isso as lágrimas escorrem liberando emoções e tensões. Nas relações sociais ele pode ser uma poderosa ferramenta de comunicação interpessoal.
O ato de chorar não é a uma manifestação de sofrimento: ele faz parte da experiência humana e não deve ser visto como fraqueza. Fisiologicamente o choro contribui para a liberação de substâncias que promovem o alívio da dor emocional e auxilia na autorregulação emocional e no equilíbrio do organismo.
Cidinha Pascoaloto
– Psicóloga (CRP 06/158174)
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