A Polícia Civil, por intermédio das Delegacias de Tupi Paulista, Monte Castelo, Junqueirópolis e das Unidades Especializadas DIG/DISE, com apoio operacional da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (CERCO) da 3ª Seccional Oeste da Capital, deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a Operação Pane Geral.
A ação teve como objetivo o cumprimento de quatro ordens judiciais, incluindo um mandado de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão domiciliar, contra integrantes de uma associação criminosa especializada no furto de módulos eletrônicos de caminhões e ônibus, equipamentos conhecidos também como ECU (Unidade de Controle Eletrônico).
As investigações, conduzidas pela
Delegacia de Polícia de Tupi Paulista em conjunto com unidades territoriais e
especializadas da Delegacia Seccional de Polícia de Dracena, identificaram um
grupo responsável por diversos furtos desse tipo na região de Tupi Paulista,
Monte Castelo, Junqueirópolis e Dracena. Além dos módulos eletrônicos, o grupo
também subtraía outros dispositivos eletrônicos desses veículos de carga e
transporte de passageiros.
Durante a operação, uma mulher de 26
anos foi presa no bairro de Pirituba, na zona noroeste da Capital Paulista. Ela
é suspeita de integrar a organização criminosa, sendo investigada por fornecer
seus dados pessoais para a locação de veículos utilizados pelos demais
integrantes do grupo nos deslocamentos para a prática dos crimes no interior do
Estado. Após o uso nos furtos, os automóveis eram devolvidos às locadoras.
A presa será submetida a Audiência de Custódia na Capital e, posteriormente, transferida para a Cadeia de Tupi Paulista, onde permanecerá à disposição da Justiça. O mandado de prisão temporária tem prazo inicial de cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período ou convertido em prisão preventiva, conforme o andamento das investigações. Ainda durante a ação foram apreendidos dois módulos eletrônicos, uma bomba do arla e aparelhos celulares.
O nome da operação, Pane Geral, faz referência ao efeito imediato da remoção do módulo eletrônico - ECU (Unidade de Controle Eletrônico) desses veículos, que os impossibilita de funcionar. O prejuízo estimado para os proprietários pode ultrapassar R$ 300 mil, considerando os custos de reposição e instalação do equipamento furtado.
As investigações prosseguirão com o
objetivo de identificar e prender os demais envolvidos na associação criminosa,
desmantelando completamente a estrutura do grupo responsável pelos furtos.
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