A hipervigilância é um estado de alerta extremo e constante que compromete a qualidade de vida do indivíduo. A pessoa hipervigilante está sempre à procura de perigos e planejamento de fuga, tanto reais quanto imaginários. Esse estado pode gerar fraqueza, afetando a capacidade de relaxar, concentrar-se ou se engajar em atividades do dia a dia.
A hipervigilância não é uma escolha, ela pode estar relacionada com alguns transtornos como estresse pós-traumático (TEPT), transtornos de ansiedade, do pânico, uso de substâncias, esquizofrenia, demência entre outros.
Pessoas hipervigilantes estão sempre à procura de ameaças e sentem medos de ataques inesperados.
Para evitar ser
pego de surpresa por perigos imaginários se sentam sempre de costas viradas
para paredes e sempre ficam nas portas de entrada dos eventos para facilitar a
fuga. Evitam espaços públicos, aglomerações e espaços vazios como garagens. Levam sustos com qualquer barulho mesmo
quando estão dormindo. O indivíduo
afetado pode ter problemas de relacionamento social por ter dificuldade em
confias nas pessoas em geral.
Pessoas com hipervigilância vivem sob efeito da adrenalina, as pupilas dilatadas o coração acelerado e pressão sanguínea elevada.
A hipervigilância pode causar privação do sono e aumentar os sentimentos de paranoia, diminuição da concentração e fadiga reforçando mais o comportamento hipervigilância.
O tratamento contra a hipervigilância costuma envolver psicoterapia, técnicas de enfrentamento além do uso de medicamentos. Superar a hipervigilância pode levar tempo e é uma jornada que costuma incluir recaídas.
Praticar exercícios físicos estimulam a liberação de endorfinas, hormônios que melhoram o humor. Manter uma alimentação saudável equilibrada, ficar quieta e respirar profundamente reconhecer medos e emoções fortes ajudam lidar com a situação de perigo.
Compreender essa condição pode ajudar os familiares darem apoio, proporcionar segurança emocional e superação da hipervigilância.
Cidinha Pascoaloto - Psicóloga, CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 9 9725-6418
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