domingo, 19 de janeiro de 2025

RECLAMÕES CRÔNICOS E SAÚDE MENTAL



O hábito de reclamar não é saudável para a saúde da mente e do corpo. Pessoas que tem o hábito de reclamar o tempo todo afastam amigos, familiares e perdem oportunidades de formar novos vínculos afetivos por serem negativos. Reclamar é um ato humano, é uma maneira natural de liberar insatisfações e frustrações.

Quando algo incomoda ou não sai como esperado, verbalizar o descontentamento alivia momentaneamente o peso emocional. Isso ajuda a pessoa a se sentir menos sobrecarregada. Mas quando isso se torna constante fortalecemos as emoções negativas.

O ato de reclamar é motivado por diversos fatores e geralmente acontece por situações desagradáveis pelo estresse do dia a dia, conflitos ou pela emoção raiva. A pessoa que tem o costume de reclamar e controlar tudo a sua volta ainda se sente injustiçada quando tudo não acontece da forma que ela pensa.

Ela se incomoda com coisas insignificantes, apontando erros e defeitos das pessoas com que convive. Pessoas reclamonas vivem voltados para seu interior. O hábito parece ser inofensivo, mas não é, essa é a forma do reclamão lidar com os problemas diários, mas a reclamação afeta a saúde mental de várias maneiras.

Uma das consequências é o aumento do cortisol que é o hormônio do estresse. A cada reclamação ele é alterado e desencadeia graves problemas como hipertensão, AVC, insônia, ataque cardíaco e a sensação de desconforto. Pessoas reclamonas podem ter alguns transtornos como depressão, distimia e ansiedade que alteram o humor.

O reclamão crônico precisa compreender que a reclamação não ajuda em nada, não é útil e não deixa ninguém feliz. As pessoas que convivem com o reclamão também se tornam tristes. Quem reclama reforça padrões negativos no cérebro, realiza autossabotagem e vivem no pessimismo.

Cidinha Pascoaloto - Psicóloga, CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 9 9725-6418

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