Pais permissivos evitam impor regras ou disciplinar de forma consistente. Esse tipo de criação, embora possa parecer amoroso e compreensivo, deixa as crianças sem uma estrutura clara para aprender limites.
Eles priorizam a liberdade e a felicidade momentânea dos filhos, muitas vezes cedendo a pedidos ou comportamentos inadequados para evitar conflitos. O ruim é quando pais permissivos resolvem dar broncas pontuais ou impor limites momentâneos, isso pode gerar conflitos negativos no comportamento da criança que fica sem entender por que o comportamento habitual podia e agora não pode mais.
A criança entra em choque de contradição, e a reação pode ser de confusão ou até de rebeldia. Ela não está acostumada a ouvir “não.” E não sabe como reagir a mudanças repentinas.
Os pais perdem a confiança, os filhos podem sentir ansiedade e raiva além de confusão a criança pode se sentir injustiçada e se tornar desafiadora por não entender a mudança do comportamento dos pais.
Broncas eventuais em um ambiente permissivo podem gerar tensões e ressentimentos, tanto nos pais quanto nos filhos. O melhor seria o caminho do meio combinando afeto com disciplina constante.
Nesse modelo, as regras são claras, os limites são aplicados de forma
justa e as crianças têm espaço para expressar suas emoções. É importante
ouvir a criança e reconhecer seus sentimentos isso ajuda a construir um relacionamento de confiança.
Definir os limites e explicar as consequências para as crianças de forma
clara e calma
antes de surgir as dificuldades. Comemorar comportamentos positivos é tão
importante quanto corrigir os negativos. Se algo foi combinado, deve ser mantido. A educação
saudável deve ser aplicada de forma equilibrada.
A chave para uma educação saudável está no
equilíbrio: oferecer amor e compreensão sem ceder as responsabilidades de estabelecer
limites. Assim, é possível criar filhos mais confiantes, respeitosos e
preparados para lidar com as demandas do mundo. A criança precisa
entender que dentro de uma casa existe uma hierarquia. E quem manda na casa é o
pai e a mãe.
Cidinha Pascoaloto - Psicóloga, CRP 06/158174. Presencial e online, contato: (18) 9 9725-6418.
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