domingo, 18 de agosto de 2024

ALUNOS DA ETEC PROFESSORA CARMELINA BARBOSA PARTICIPA DE FEIRA TECNOLÓGICA EM SÃO PAULO

Por meio de trocas entre professores e alunos, ideias inovadoras podem surgir e fazer com que os estudantes aprendam o papel fundamental da tecnologia para solucionar os mais diferentes problemas e ser uma grande aliada à sustentabilidade. Através do desenvolvimento de trabalhos que busquem aprimorar essas ideias, seis alunos do Oeste Paulista, representando as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) de Dracena e de Presidente Venceslau, vão participar da 15ª edição da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), que será realizada entre os dias 19 e 22 de agosto, no São Paulo Expo, pavilhão de exposições localizado no distrito do Jabaquara, na zona sul de São Paulo.

A feira apresentará 132 projetos, sendo 112 desenvolvidos por estudantes das Etecs, das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) e do Grupo de Estudo de Educação a Distância (Geead) do Centro Paula Souza (CPS).

A mostra ainda conta com a participação de 20 trabalhos de outras instituições de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) nacionais e internacionais.

Os grupos são formados por até três alunos, que nortearam seus projetos com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), que fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

A frase “Me diga e eu esqueço, ensine-me e eu lembrarei. Envolva-me e eu aprenderei”, da série “Anne with an E”, descreve a forma com que o professor Leandro de Oliveira encontrou para que os alunos da Etec Professora Carmelina Barbosa, de Dracena, conseguissem se envolver com o projeto e saírem preparados para o mercado de trabalho, ao utilizar o conteúdo das aulas com o uso de ferramentas tecnológicas na agricultura.

“Eles têm uma facilidade muito grande com tecnologia e quando você traz um projeto desses, é uma coisa diferente e eles se aprofundam de um jeito que começam a fazer até algo mais, principalmente, com a facilidade que eles têm com o uso de tecnologias. E eu, como agrônomo, trabalho também a parte agronômica e encaixo com o uso de drones e de aplicativos. A aceitação está sendo muito grande. Inclusive, com o celular dá para fazer muita coisa dentro do trabalho que nós fazemos com os drones, os softwares e os aplicativos”, explicou Oliveira ao g1.

Assim, com o uso dessas ferramentas, o professor afirmou que a unidade consegue preparar os alunos para o mercado de trabalho conforme a demanda, tendo em vista que o agronegócio cresceu muito com o uso de drones e de aplicativos.

“Os alunos que participam do projeto saem preparados para o mercado de trabalho na área de tecnologia. Além disso, a gente trabalha a parte agronômica com eles, a identificação de plantas daninhas, adubação, tudo com uso das tecnologias”, detalhou o doutor.

Atualmente, cerca de 20 alunos participam do projeto e se dividem entre os cursos de agropecuária, química e jogos digitais. Assim, o projeto trabalha as áreas de programação, empresarial e agronomia.

“Eles trabalham tanto a parte de programação, que é a parte de você gerar o mapa de fertilidade do solo em taxa variável, um mapa de plantas daninhas com o uso dos drones e dos aplicativos. E, também a parte agronômica, porque com esse trabalho, a gente consegue também fazer com que eles conheçam, por exemplo, uma planta daninha e também na parte de fertilidade do solo, para conseguir manter uma análise. Então, a gente consegue aliar a parte agronômica, a parte de programação e a parte empreendedora”, explicou ao g1.

O projeto, denominado como “Startup 2: Agricultura de Precisão, Uso Racional de Hebicidas e Utilização de Bioinsumos”, será representado pelos alunos Mayara Rodrigues Bergamini, Matheus Parra Monteiro de Souza e Rayane Silva Araújo, todos de 16 anos, dos cursos técnicos em química e em agropecuária.

“Esse projeto se chama projeto Startup porque a gente cria uma empresa onde cada aluno tem a sua função. Então, ela é uma empresa, eles atuam nessa empresa, temos também um site, nós criamos uma plataforma que pagamos mensalmente, onde tem todas as informações do projeto, como fotos, imagens. Os alunos, mesmo os que saíram ano passado e que participaram do projeto, todos estão empregados e estão trabalhando com tecnologias ou estão na universidade, focados nessa área”, explicou o professor sobre o funcionamento do projeto.

https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2024/08/17/com-ideias-inovadoras-e-sustentaveis-alunos-do-oeste-paulista-apresentam-projetos-academicos-em-feira-tecnologica-que-ocorre-em-sao-paulo.ghtml


Equipe que representa a escola dracenense


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