Faz muita falta
Este 8 de julho não é um sábado qualquer. A data marca os dez anos de falecimento de Massaru Quinoshita, uma pessoa marcante com quem tivemos a felicidade de conviver, desde o início dos anos 1970. A amizade teve início, quando ele tinha seu estabelecimento fotográfico na rua Edson da Silveira Campos, entre XV de Novembro e Presidente Roosevelt.
E se estreitou,
quando passamos a trabalhar juntos no Jornal Regional. Da parceria, sempre
tranquila e respeitosa, surgiram matérias sobre os mais variados assuntos,
locais e regionais. Sobressaíram-se as coberturas esportivas, com
acompanhamento de Jogos Regionais e campeonatos de basquete e futsal.
Também
inesquecíveis os relatos de dias de campo, em propriedades agrícolas da região.
Ao fim de um deles, Massaru apareceu com dois pequenos pés de café que
replantei e prosperou num terreno que eu possuía na Roosevelt, proximidades da
oficina do amigo Onézio da Costa e da panificadora da família Cavallo.
Como também não
relembrar finais de expediente, na redação do Jornal Regional. Arrancava
gargalhadas da Mariza Buccironi, Rosana, Marcos, Cláudio José e Maia, quando se
despedia com a frase: “Bom, estou indo para casa, jogar água neste corpinho
cansado”.
Em sua última
viagem, fora do combinado – como diria o cantor e compositor Rolando Boldrin –
Massaru deixou órfãos a esposa Geni e os filhos Diego e Thiago. Que tenham a
certeza de que conviveram com um ser de muitíssimas virtudes e pouquíssimos
defeitos.
Professor Valdir Andrêo
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