Policiais do
Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil,
desativaram uma central eletrônica utilizada por um grupo criminoso para
simular atendimentos a clientes de instituições financeiras e aplicar golpes.
O esquema
funcionava em um imóvel na zona norte da capital paulista e foi localizado
durante a Operação Shark Return, deflagrada na quinta-feira (27) pela 1ª
Delegacia DCCiber (Investigações sobre Fraudes Financeiras Praticadas por Meios
Eletrônicos). Cinco pessoas suspeitas são investigadas. De acordo com a Polícia
Civil, duas adolescentes também integram o grupo.
A descoberta foi
feita enquanto a equipe cumpria 21 mandados de busca e apreensão. As ações
aconteceram nos municípios de Birigui, no Interior; de Praia Grande e de Itanhaém,
no Litoral; de Mairiporã, na Grande São Paulo; e na cidade de São Paulo.
Os alvos são
integrantes de uma quadrilha que reproduz sites e páginas de atendimento ao
correntista de organizações financeiras. O esquema simula atendimento aos
clientes convencendo as vítimas a fornecer seus dados pessoais sigilosos. As
informações são utilizadas para subtração de valores das contas.
A “central de
golpes” localizada pela operação Shark Return, em um imóvel na rua Jotacá, no
bairro Freguesia do Ó, contava com equipamentos e instalações idênticos a uma
empresa de telemarketing, com computadores e fones de ouvido para atendimento
de ligações. Os policiais recolheram 30 computadores, que serão analisados,
além de quadros e cadernos, indicando a atividade criminosa atuante.
Os cinco adultos e dois adolescentes disseram que trabalhavam no local. A equipe da 1ª DCCiber apura, a partir dessa ação, os crimes de estelionato, furto mediante fraude e associação criminosa.
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