Estreias precoces de jovens talentos é uma tradição no Santos. Coutinho lidera a lista ao fazer seu primeiro jogo com apenas 14 anos e 11 meses em 1958. Ângelo, nova revelação do Peixe, é o segundo colocado: estreou com apenas 15 anos, 10 meses e quatro dias. Era 11 dias mais jovem que o Rei Pelé, o terceiro da lista.
O ponto é que estrear tão jovem não é coisa do Santos da década de 60 ou uma exceção. Gabigol, Sandry, Renyer, Yuri Alberto, Victor Andrade, Kaio Jorge, Rodrygo, Diego Ribas e Victor Yan são atletas deste século que fizeram seu primeiro jogo como profissional antes de completarem 17 anos.
Com as atrapalhadas
gestões, muitos deles tinham contratos curtos e renovar tais vínculos se tornou
uma novela. O exemplo malsucedido mais recente foi Kaio Jorge. O Peixe tentou
renovar com o atacante, não conseguiu e, no fim, fez acordo com a Juventus para
não perdê-lo de graça.
Para evitar tantos
problemas, o diretor de futebol Edu Dracena quer trabalhar com antecedência nos
dois casos: antes de subir ao profissional, o jogador terá de assinar um
contrato longo. E, assim que o atleta completar 18 anos, normalmente a um ano
do fim contrato assinado aos 16, o clube já irá renovar o vínculo —pelo menos dos
jogadores com maior potencial.
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