Você já ouviu falar sobre mutismo seletivo?
É
uma alteração psicológica relativamente rara que normalmente afeta crianças
entre os 2 e 5 anos. É mais comum nas meninas. Crianças com este transtorno
escolhem com quem vão se comunicar ou responder a uma pergunta.
O
diagnóstico do mutismo seletivo é normalmente realizado após os 3 anos, já que
a partir dessa idade a criança apresenta a capacidade de fala desenvolvida.
Normalmente
a criança consegue comunicar-se muito bem com os pais, irmãos e primos
próximos, mas apresenta dificuldade em falar com outras pessoas, de estabelecer
contato visual, apresenta quadro de ansiedade principalmente quando se sente
observado.
É
importante que o mutismo seletivo seja identificado e tratado com ajuda de um
psicólogo e psiquiatra, pois dessa forma é possível identificar se tem algum
outro problema associado que possa estar causando essa condição, como problemas
de audição ou alteração cerebral, permitindo adequar melhor o tipo de
tratamento.
Crianças
com mutismo seletivo apresentam algumas características como dificuldades para
interagir com outras crianças, com os professores, dificuldade para se
expressar, muita timidez e isolamento social.
Tem dificuldade em ir ao banheiro em ambiente
não familiar, não consegue comer na escola e não tira fotos.
Apesar
de ser mais frequente em crianças, o mutismo seletivo também pode ser
identificado em adultos.
As
causas ainda não são conhecidas,mas pode estar relacionada a questões
ambientais.Pode estar relacionada com alguma experiência negativa ou traumas, mudança
de escola, pais superprotetores ou autoritários. nesses casos é importante que
o desenvolvimento da criança seja observado.Muitas vezes a falta de comunicação
não se deve ao mutismo seletivo, mas sim corresponde a um período de adaptação
da criança a um novo ambiente. Para que
seja considerado mutismo, é necessário que as características dessa alteração
estejam presentes antes das mudanças.
O
tratamento para o mutismo seletivo consiste em sessões de psicoterapia, em que
o psicólogo observa o comportamento e traça estratégias que estimulem a
comunicação da criança.
O ideal é não forçar a criança a falar, evitar responder por ela, estimular a criança a tomar decisões sozinhas e elogiar seus pequenos avanços.
Cidinha Pascoaloto – Psicóloga - CRP 06/158174. Terapia
Cognitivo Comportamental (TCC) com foco no Luto, Depressão e Ansiedade.
Atendimento presencial e online, contato: (18) 99725-6418
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