A provável entrada do ex-presidente Lula na corrida
eleitoral de 2022, após ter suas condenações na Lava-Jato anuladas, pode
prejudicar os planos do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e forçá-lo
a disputar a reeleição estadual. Tucanos ouvidos pelo GLOBO reconhecem que esse
caminho é uma alternativa para Doria. Eles afirmam, porém, que ainda é cedo
para dizer que o governador tenha desistido de concorrer ao Palácio do Planalto
no ano que vem, plano até agora prioritário para o paulista.
Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Doria reconheceu que “diante deste novo quadro da política brasileira, nada deve ser descartado”. Ele respondeu dessa forma ao ser questionado sobre a possibilidade de encarar a disputa por mais quatro anos à frente do Palácio dos Bandeirantes.
Apesar de deixar a porta aberta para essa solução
local, correligionários de Doria lembram que, ainda que decida participar da
campanha pela reeleição, o nome do governador não é unanimidade entre os
tucanos. Há resistências a seu nome, embora o estatuto do PSDB determine que o
ocupante da cadeira de governador tenha a prioridade de disputar uma eventual
reeleição.
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