Para
Francisco Andrêo (1916/1989)
Pai que aos
olhos da criança é herói
Pai que aos
olhos do jovem é vilão
Pai que aos
olhos do adulto é um amigo
Pai que aos
olhos do velho é saudade
Quando eu te
via como herói
Não sabia
quase nada da vida
Sentia-me
seguro ao seu lado
Eu só queria
ser seu filho
Quando eu te
vi como vilão
Pensava que
já sabia tudo sobre a vida
Não queria
proteção
Eu só queria
ser herói
Quando eu te
vi como amigo
Pude me dar
conta dos erros cometidos
Foi quando
realmente te conheci
Que entendi
o sentido da vida
Quando me
dei conta de sua falta
A idade já
havia me alcançado
Você já não
era mais herói, nem vilão
Nem amigo e
nem solidão
Você virou
soma de tudo aquilo que foi
De tudo
aquilo que eu pensei que fosse
A síntese da
vida que hoje eu vivo
A minha
definição da palavra PAI!
(O texto é
de Luis Alves)
Professor
Valdir Andrêo
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