domingo, 28 de junho de 2020

100 DIAS DE ISOLAMENTO

O hábito de sair de casa tornou-se raro para um grande número de pessoas, que optaram por seguir à risca as recomendações de distanciamento social desde o início da pandemia do novo coronavírus no país. Sem passeios, sem visitas à casa de parentes e amigos, elas só deixam a segurança do lar em caso de extrema necessidade. Esse grupo está completando 100 dias de isolamento.
O psicólogo e doutor em Educação, Luiz Carlos Canêo avalia os impactos deste afastamento forçado, considerando que o ser humano é, essencialmente, um ser social. Ele explica que a quarentena repercute de modo diferente para cada pessoa, levando-se em conta que a personalidade, o histórico de vida, o nível de resiliência e instrução de cada indivíduo também são diversos.
Aspectos como morar em uma casa espaçosa, com quintal e contato com a natureza, também podem tornar o isolamento menos desconfortável para uma parcela da população. "Seria irresponsabilidade fazer generalizações. No grupo de idosos, por exemplo, têm aqueles que moram com a família, aqueles que moram sozinhos, aqueles que moram em casa de repouso. Da mesma forma, as condições socioeconômicas variam muito", detalha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mande seu comentário no e-mail claudiojosejornalista@yahoo.com.br

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.