Duas foram as
inconsistências apresentadas pelas cidades: - Insuficiência de receita que
poderá comprometer o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (inciso I); e/ou a existência de fatos
que comprometem os resultados dos programas, com indícios de irregularidades na
gestão orçamentária (inciso V).
Dracena foi
classificada com o inciso I e, portanto, considerada como município alertado,
mesma situação de cidades como Adamantina, Presidente Prudente e Presidente
Venceslau.
Pensando no
compromisso com a população, a Prefeitura vem a público esclarecer que o alerta
emitido pelo TCESP é algo recorrente, que acontece em todas as gestões, e que o
município não tem problemas financeiros, além da normalidade que ocorre em
praticamente todo o país.
A NOTIFICAÇÃO
O Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo notificou 427 municípios do Estado de São Paulo
por meio da AUDESP (Auditoria Eletrônica do Estado de São Paulo), que recebe
mensalmente os balancetes contábeis dos municípios e faz uma análise matemática
de projeção dos dados.
O que ocorre é
que nessa análise não é considerado que no início do exercício o município faz
empenhos globais – utilizado para despesas contratuais ou outras de valor
determinado, sujeitas a parcelamento – das despesas que serão realizadas
durante o decorrer do mesmo. Com o passar do tempo o empenho de despesas
diminui gradativamente, estabilizando os índices.
“Temos que levar
em conta que a maior receita própria do município de Dracena, o IPTU, só começa
a ser arrecadado a partir de março, causando assim uma sensação de
desiquilíbrio das contas, que não condiz com a realidade, pois a sazonalidade
das receitas e despesas influenciam sobremaneira as contas públicas”, explica o
secretário municipal da Fazenda e Orçamento de Dracena, Thiago Vicente dos
Santos.
FUNDEB
Um dos alertas
recebido pela nossa cidade foi em relação ao FUNDEB (Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação). Sobre essa situação, informamos que no primeiro bimestre de cada ano os
gastos com professores são inferiores aos demais bimestres em virtude da
contratação dos professores temporários iniciar no mês de fevereiro e completar
em março.
Somado a isso,
os recursos do FUNDEB no primeiro bimestre é superior aos demais bimestres,
causando assim uma falsa sensação de desiquilíbrio, que com o passar do tempo,
após o reajuste de salário realizado em março e com o pagamento de parte do 13º
salário em junho este percentual chega a normalidade que é o gasto de 100% do
FUNDEB, como vem acontecendo em todos os anos.
“Vale ressaltar
que nesta gestão, como nas anteriores, este fato sempre vem ocorrendo e são
referendados pelos conselhos tanto da Educação quanto do FUNDEB, pois são
totalmente dentro da legalidade, totalmente previsto e não causam nenhum
prejuízo ao erário público”, conclui Thiago. Diretoria de Comunicação
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