O projeto de
autoria do deputado federal Evandro Gussi (PV-SP), que cria a Política Nacional
de Biocombustíveis, o RenovaBio, foi sancionado e agora vigorá em forma da lei
13.576/2017.
Na prática, o
programa que funciona como um incentivo à produção de combustíveis limpos pode
transformar o Brasil numa referência mundial em produção de energia renovável.
Hoje, o Brasil é
importador de óleo diesel e gasolina, o que tem gerado oportunidades em outros
países. Com o Renovabio, a produção de biocombustíveis será feita em terras
brasileiras, a partir de matérias primas que vem da nossa agricultura como a
soja e a cana de açúcar, o que levará o país a um novo patamar de industrialização
com emprego e renda.
“O Renovabio é uma medida fundamental para
valorizar e promover toda a categoria de produção de combustíveis renováveis.
As famílias brasileiras se beneficiarão da geração de riquezas e de emprego
provenientes da promoção desta indústria”, esclareceu o deputado Evandro Gussi.
Aprovação em
tempo recorde
Na Câmara dos
Deputados e no Senado Federal, em 28 dias, foi fruto de um trabalho árduo e
de grande consenso sobre a importância
da matéria. “O consenso na aprovação do Renovabio reflete o enorme apoio que o
projeto tem recebido dos representantes da agricultura, dos produtores de
combustíveis e ambientalistas. Esse é um projeto que vai deixar um legado para
as futuras gerações”, explicou o deputado Evandro Gussi.
Redução de gases
Nesse sentido, o
RenovaBio tem como objetivos principais reduzir as emissões nacionais de gases
causadores do efeito estufa (GEE) no setor de combustíveis, em linha com os
compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo Mundial do Clima, e garantir a
segurança energética e o abastecimento nacional.
Por que Renovabio é necessário?
Até 2030, o
mercado automotivo deve crescer 3% ao ano, com os modelos flex fuel respondendo
por 95% das vendas. O consumo anual de combustíveis leves aumentará mais de
30%, saltando para patamares superiores a 65 bilhões de litros. Considerando
ainda a absoluta ausência de novas refinarias e consequente estagnação da
produção interna de gasolina, o avanço do déficit nacional da oferta de
combustíveis é certo, podendo superar os 10 bilhões de litros em um futuro
próximo.
Superar o déficit
Nesse cenário de
falta de políticas públicas pró-renováveis, demanda crescente por combustíveis
limpos e oferta inerte, o déficit nacional nesse segmento terá que ser suprido
da pior forma: por meio de maiores importações de fontes fósseis e poluentes.
Expansão da cadeia de biocombustíveis
Simultaneamente,
a expansão da disponibilidade dos biocombustíveis depende de investimentos
maciços, tanto na área agrícola quanto industrial, de médio e longo prazos. No
caso do etanol, por exemplo, esses investimentos, além de elevados, apresentam
um período de maturação longo, posto ser equivalente, no caso do etanol, ao
ciclo vegetativo da cana-de-açúcar (6 anos).
Já na área
industrial é obrigatória a ampliação da capacidade produtiva instalada, além de
reinvestimentos anuais pela indústria voltados à reposição de máquinas e
implementos agrícolas, à renovação da lavoura e à reposição dos equipamentos
industriais.
Quem apoia o
Renovabio?
A aprovação do
Renovabio foi fruto de um imenso consenso, o que reflete o enorme apoio que o
projeto de lei do deputado federal Evandro Gussi (PV-SP) tem recebido dos
diversos setores.
Na Câmara dos
Deputados, a Frente Parlamentar da Agropecuária, Frente Parlamentar pela
Valorização do Setor Sucroenergético, Frente Parlamentar Mista do Biodiesel,
Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Frente Parlamentar
em Defesa do Cooperativismo, Frente Parlamentar Mista em Defesa das Energias
Renováveis, Eficiência Energética e Portabilidade da Conta de Luz defendem a
aprovação do Renovabio.
Dentro do setor,
conseguimos reunir os produtores de combustíveis, a indústria de transformação
e os distribuidores na construção do projeto. Desta forma, todos os segmentos
da cadeia produtiva estão cientes da importância do projeto e participaram da
construção do projeto. Ass. Imprensa
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