A presidente Dilma Rousseff vai assinar nesta
quinta-feira (7) o decreto que permite a migração das emissoras de rádio AM
para a faixa FM. A cerimônia está marcada para 11 horas, no Palácio do Planalto.
A migração é um desejo antigo dos radiodifusores, que enfrentam cada vez mais
dificuldades com a faixa AM, por causa das interferências no sinal. A proposta
foi feita pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),
em parceria com entidades estaduais. A estimativa da Abert é que 90% das 1.784
emissoras AM passarão a operar na faixa FM. Nesta frequência, as rádios
ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, competitividade e poderão ser
acessadas por meio de telefones celulares. O 7 de novembro é simbólico para o
setor, porque é o Dia do Radialista. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo
Bernardo, a migração das rádios será opcional. Ele disse que o ministério não
dará mais outorgas para AM, a fim de substituir, aos poucos, pela FM. “A rádio
AM está perdendo qualidade, ela tem uma frequência muito difícil. Então, nas
grandes cidades, principalmente, é muito difícil você sintonizar as rádios AM.
Às vezes ela pega, às vezes não pega. Nos rádios de automóveis, por exemplo,
nem tem mais onde sintonizar rádio AM. Então, significa que uma grande parcela
dos receptores nem tem como sintonizar”, disse o ministro recentemente, no
programa Bom Dia, Ministro, da EBC Serviços.
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