O curso
de engenharia é disputado e muitas vezes exige aulas em período integral. Ainda
assim, é a opção mais desejada por estudantes das escolas estaduais paulistas. A
constatação foi feita pela Secretaria Estadual da Educação em levantamento inédito que analisou respostas
de 270 mil alunos do 3º ano do ensino médio no Saresp 2012 (prova do governo).
A rede concentra 85% das matrículas do Estado. Os dados mostram que a área de
engenharia e ciências tecnológicas é a que mais desperta interesse dos alunos,
com 21,9% das respostas. Em seguida aparecem ciências biológicas e saúde, com
13,6%. "A carreira de engenharia é uma das que paga melhor, então é
razoável que as pessoas queiram isso", afirmou Simon Schwartzman,
pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade e ex-presidente do
IBGE. "Mas outra coisa é saber se elas vão de fato conseguir entrar nos
cursos de engenharia, que requerem uma preparação mais forte", completou. Os
dados disponíveis indicam que, apesar da vontade dos alunos, eles acabam em
cursos de outras áreas. No ensino superior paulista, quase metade das
matrículas está na área de ciências sociais, negócios e direito, e somente 17%
em engenharia e correlatos, segundo censo do Ministério da Educação. No último
vestibular da Fuvest, engenharia foi o 47º curso com mais alunos de escolas
públicas aprovados, entre as 56 carreiras oferecidas pela USP na capital
paulista. Biblioteconomia, gestão de políticas públicas e licenciatura em
química foram os com mais alunos da rede pública --eles ganharam bônus de até
15% no exame. Informação do Jornal da Cidade de Bauru.
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