Visando estimular a economia e, principalmente, o setor de construção
civil, o governo vai elevar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos
imóveis que o trabalhador pode comprar utilizando seu saldo do FGTS, tanto à
vista como financiado dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que tem
juros menores.
A medida inicialmente vai valer para alguns
Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Distrito Federal. Nos
outros Estados, o valor máximo passará para R$ 650 mil.
A diferença no preço teto, segundo Julio
Carneiro, chefe-adjunto do departamento de regulação do sistema financeiro do
Banco Central, existe porque nos Estados destacados o preço dos imóveis está
mais alto.
Significa que os imóveis pagos com o FGTS,
de maneira geral, devem ter o mesmo padrão em todo país.
A elevação do teto do FGTS pode se refletir no aumento do valor do
imóvel, já que muitas construtoras "seguravam" os preços para não
perder clientes que não comprariam sem a ajuda do fundo.
Essa é a preocupação da Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e
Adjacências). Ana Carolina Bernardes, diretora jurídica da entidade, afirma que
"agora é a hora de o consumidor pesquisar e pechinchar", já que a
reação do mercado vai depender da atitude do cliente.
As entidades que representam o setor
imobiliário ressaltam que não haverá um lado ruim para o consumidor. Segundo
Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário),
42% dos imóveis lançados nos últimos 12 meses na capital paulista já estavam
acima de R$ 500 mil, logo a mudança não vai induzir a um aumento no preço. Informações
da Folha de S. Paulo e Jornal da Cidade.
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