domingo, 14 de outubro de 2018

COLUNA DO PROFESSOR VALDIR ANDRÊO – 14 DE OUTUBRO

Um justo reconhecimento

Em 2002, as autoridades municipais de Tupi Paulista decidiram dar o nome de Belmar Ramos, ao estádio de futebol da cidade. A medida recebeu o total aval dos amigos e da população, pois Belmar era considerado o maior atacante que vestiu a camisa do lendário Tupi Esporte Clube (TEC).
Belmar que era conhecido como Bananeira, em razão de sua estatura, veio de Três Lagoas (MS), para Tupi. No estado vizinho, integrou a seleção estadual que disputou o campeonato nacional. Ele contava com saudades da partida contra os cariocas, no estádio do Maracanã. Também teve curtas passagens pelo Noroeste de Bauru e pelo Nacional de Rolândia (Paraná).
Em Tupi, além do futebol, tocou uma gráfica por várias décadas. E publicava o semanário “O Imparcial”. Com ele, trabalharam os tipógrafos Olívio Bosschaerts, Irineu Menegatti, Amorim e o franzino Tarzan, entre outros. De 1965 até pouco antes de sua morte, este que vos escreve teve a honra de ser seu redator. Mesmo já morando em Dracena, deslocava-me toda quinta-feira para Tupi onde Bananeira já tinha as notícias rascunhadas, manualmente.
Nossa despedida aconteceu em sua residência, na rua Osvaldo Cruz. Já doente, deu-me um abraço, beijou-me na face e agradeceu pela colaboração. Como se precisasse me agradecer por uma coisa que fazia com o maior prazer.
Na solenidade de descerramento da placa, dando seu nome ao estádio municipal, o colunista leu - para a viúva Ednete - trecho do almanaque da Federação Paulista de Futebol que contava, de maneira sucinta, a trajetória de Bananeira no futebol nacional. O ato teve ainda as presenças dos grandes amigos Antonio Luiz Pioltine, Dorival Blini, Gilberto Esgalha Filho e Antonio Mariano de Souza. A foto é do também inesquecível Massaru Quinoshita.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mande seu comentário no e-mail claudiojosejornalista@yahoo.com.br

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.