quarta-feira, 30 de maio de 2018

COLUNA DO PROFESSOR VALDIR ANDRÊO - 30 DE MAIO


Cada dia pior

Acompanhamos, com indisfarçável tristeza, a mais nova crise que abala o Brasil. Fruto da incompetência e dos desmandos dos governantes, o país caminha, celeremente, para sua total falência. As estradas, congestionadas por caminhões, ônibus, carros e motos, fazem eclodir a revolta dos brasileiros que, apesar dos altos impostos que recolhem, sentem na pele os efeitos da irresponsabilidade dos encastelados em Brasília.

Sessão nostalgia

O total colapso no transporte e no abastecimento faz lembrar, com incomensurável saudade, o Brasil dos trilhos, no século passado. Aquela nação estendendo e modernizando suas ferrovias que, com o passar dos anos, foram negociadas desonestamente pelos governos a partir da década de 1990, nos âmbitos estadual e federal. Marcos de uma era, viraram sucata, num contraste doloroso com os trens da Europa, da Ásia e da América do Norte.

Verdadeiro relógio

Antes que fosse federalizado ou estadualizado, o transporte ferroviário era sinônimo de pontualidade. Também era muito mais econômico, dando conforto e tranquilidade aos passageiros, como à indústria e ao comércio que escoava ou recebia seus produtos com pontualidade e segurança.

Sob suspeita

Em Bauru, a terça-feira foi marcada pelo descarrilamento de uma locomotiva com dez vagões cheios de combustível cujo produto seria entregue às três empresas que abastecem os postos daquela cidade. Equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) confirmou ato de vandalismo, depois de constatar a remoção de vários parafusos usados na junção dos trilhos. Os vagões-tanques não chegaram a tombar e não houve derramamento de combustíveis.

Duelo de irmãos

Em 1964, pelo Paulistão, São Paulo e Corinthians não saíram do zero, no Morumbi. Diante de um público de 51 mil pagantes, o tricolor atuou com Suly, Deleu e Belini. Sudaco, Roberto Dias e Riberto. Faustino, Osvaldinho, Del Vecchio, Bazaninho e Agenor. O Corinthians foi de Heitor, Eduardo e Oreco. Clóvis, Amaro e Cláudio. Marcos, Luisinho, Silva, Flávio e Bazani. O são-paulino Bazaninho que morreu em 2016, foi revelado pelo São Bento de Sorocaba. O irmão Bazani, falecido em 2017, chegou ao Parque São Jorge, depois de grandes campanhas pela Ferroviária de Araraquara.

Professor Valdir Andrêo

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